Cores, fé e o pedido pela paz

No domingo, o final da tarde foi diferente na Catedral metropolitana Nossa Senhora Aparecida em Passo Fundo. A igreja foi invadida pelas cores e os sorrisos dos diferentes povos envolvidos com o 13° Festival Internacional de Folclore. Todos os grupos foram acolhidos pela comunidade e cantavam cada qual em sua língua materna, músicas que elevavam a espiritualidade entre os presentes.

O público, com olhar curioso e atento, tinha sempre a mão o celular para registrar a entrada dos trajes típicos de cada grupo, que aos poucos, começaram a preencher os bancos vagos da Catedral.

O Arcebispo de Passo Fundo, Dom Rodolfo Luís Weber, comentou que existe uma riqueza em celebrar com tanta pluralidade de pessoas “apontaria a unidade que há (…). Essa diversidade dentro de uma celebração eucarística tem o seu valor. Somos muitos povos, línguas e nações, mas todos unidos na fé”.

O diretor da Associação Folclórica Estampas Norteñas, Rúben Luciano Vergara, acredita que o Festival tem um bom critério em preparar essa atividade de celebração, respeitando os credos de todos. “A celebração estimulou principalmente pela paz, que é um valor grande que temos que construir todos os dias, e nós construímos desde o Folclore, o utilizamos para ser uma ferramenta de construção para a paz no mundo”, comentou.

O Festival é marcado pelo ritmo, dança e música. A paixão transmitida pelos bailarinos e músicos transborda em suas apresentações e o público tem se mantido fiel ao longo dos anos. Embora vindos de lugares diferentes e falem línguas diferentes, a mensagem deixada durante a Missa Folclórica foi a mesma para todos: construir uma cultura de paz entre as nações. Durante a homília, Dom Rodolfo frisou que “é falsa a paz criada com as armas da destruição”.


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