Quem senta nas cadeiras do Casarão? S01E01

Quem senta nas cadeiras do Casarão? S01E01

Muito além dos países que se apresentam, o Festival Internacional de Folclore é feito das pessoas que assistem os espetáculos

Tânia Ávila Silveira se encantou e aplaudiu, e muito, os grupos que se apresentaram na tarde de ontem (16/08), no Casarão do XIII Festival Internacional de Folclore. CTG Osório Porto, o grupo de dança do Comai, Grupo Herança da Tradição e Grupo de Mulheres, Estados Unidos, Goiás, Guam e Senegal foram os responsáveis por tirar a aposentada e seu marido, Adelino César Fernandes da Silveira, de suas casas e prestigiar mais uma tarde da Festa da Cultura de Passo Fundo.

Os dois estão juntos há 43 anos, e desde a primeira edição, lá em 1992, não perdem uma edição do Festival. “O mais bonito do Festival é a integração dos povos, a troca de conhecimentos, a mistura de culturas”, afirma seu Adelino. Por outro lado, Tânia, que, assim como seu marido, tem 65 anos, diz que o que mais lhe chama a atenção são as apresentações, principalmente as músicas e danças regionais aqui do sul. “Eu toco violão e amo as músicas aqui do sul. E mexe comigo ter um evento em que integre diversos povos e que podemos conhecer outras culturas e os outros podem conhecer a nossa”.

O casal relembra que em uma edição um dançarino argentino convidou a dentista aposentada para dançar. “Essa foi a memória que mais me marcou em todos os festivais”, afirma Tânia. Prestes a completar 66 anos (ela faz aniversário amanhã, 18/08) ela conta como que vai passar a noite: “Vou vir ao Festival, apreciar as apresentações”. E o casal, que há 24 anos vai junto assistir as apresentações, quer passar mais muitas edições juntinhos.

E se por um lado tem gente que comparece desde a primeira edição, de outro encontramos pequenos que pisam pela primeira vez no chão do Casarão. É o caso dos alunos do Pré da Escola de Educação Infantil Rita Sirotsky que prestigiam a cultura local, nacional e internacional.

Com os alunos um pouco tímidos, quem fala é a coordenadora da escola, Lidiana Scortegana, que diz que esse contato com diferentes culturas, línguas, danças, enfim, tudo o que o Festival proporciona. “Ao chegar na escola nós desenvolvemos atividades com eles, buscando ver o que eles aprenderam com o que assistiram. Então eles pintam, conversam.”

Eles têm apenas quatro anos, mas o olhar interessado e curioso demostram que não há idade para apreciar a arte e aprender com pessoas de culturas, às vezes, totalmente diferentes das nossas.

Tenha o Festival na sua mão

A novidade desta edição é o aplicativo com informações, links úteis e programação do XIII Festival Internacional de Folclore. O app funciona no sistema operacional Android e é uma ótima saída para quem quer dar aquela conferidinha em qual país se apresenta, em quê horário e em quê local. Posicione o celular no QR-code abaixo e instale o aplicativo:

Confira aqui uma galeria de imagens e fique com um gostinho de quero mais. Ah, a programação segue até sexta, então arranje um tempinho e vá conferir o Festival <3

Clique na primeira imagem para ver a galeria inteira.

 


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