“Seja bem-vindo, amigo, e até mais”

“Seja bem-vindo, amigo, e até mais”

A XI edição do Festival Internacional de Folclore é, sim, um receptáculo de emoções. E, dessa vez, além de emoções que já envolviam todos, estava a saudade, que fez tudo parecer novo, como a primeira vez!

No último dia de apresentações do XI Festival Internacional de Folclore de Passo Fundo, o tempo, que se manteve quente e seco, mudou. Mas não foi a chuva forte e contínua ou o vento gelado que assustou os mais de três mil espectadores. Às 19h a estrutura já estava lotada. O público chegou cedo, afinal, quem não quer um bom lugar para assistir ao espetáculo de diferentes cores e culturas? Porém, quem chegou depois e encontrou poucos lugares, não se abateu: depois de quatro anos de saudade, a oportunidade de apreciar, mesmo que de longe o espetáculo, devia ser aproveitada. E foi!

Com jornais ou almofadas, cada um se acomodou em um canto da arquibancada e nas cadeiras. O olhar do público transparecia a ansiedade pelo início das apresentações e o pesar do até mais, que seria dado após o último grupo se apresentar.

Quando as luzes se apagaram, todos já sabiam: vai começar! O murmurinho, depois o silêncio e, então, o olá, que fez com que todos se levantassem e juntos cantassem o hino que anima: a música do festival.

A noite também foi de homenagens. Os 15 grupos usaram a criatividade e cada um preparou seu muito obrigado: alguns homenagearam o Brasil, outros, o Rio Grande do Sul, e ainda houve grupos que subiram ao palco com a bandeira de Passo Fundo. Quase todos os grupos trouxeram, também, a sua bandeira – estado ou país – para as homenagens, demonstrando o laço de amizade que se formou entre as diferentes etnias e culturas que para cá vieram.

O público, a cada nova homenagem, transbordava em emoção. Aplausos e gritos demonstravam a euforia que cercava cada indivíduo, porém não foi apenas o telespectador que derramou lágrimas: do palco saíram grupos emocionados, cantores com a voz embargada. A magia do folclore é envolvente.

Ficou ainda mais envolvente, quando a Itália, a última a se apresentar, trouxe aos espectadores o maior símbolo de rivalidade entre os gaúchos: Grêmio e Inter. Dois homens digladiaram-se sobre o palco, cada um com uma bandeira. Resultado final? Vitória da Itália! Aplausos de adeus foi o que se ouviu por último. Nada mais importava, apenas que o Festival de Folclore voltou e, segundo Paulo Dutra, pra ficar.

Confira o gráfico e, também, a galeria de fotos do encerramento do XI Festival Internacional de Folclore:


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