Até logo, Festival!

Até logo, Festival!

Enquanto os olhos do Brasil inteiro estavam voltados para as Olimpíadas, os passo-fundenses tinham também outro motivo para festejar: o XIII Festival Internacional de Folclore de Passo Fundo. E como tudo que é bom acaba, com o Folclore não foi diferente. Na noite do dia 20/08, os 14 grupos se despediram da cidade e de seus cidadãos, deixando as memórias da semana do Festival que, além das apresentações no Casarão da Cultura, também levaram as pessoas para as ruas, assistirem aos desfiles, às oficinas de conversação, para aprender uma língua diferente ou simplesmente pararem durante o dia para ver as apresentações em praças, mercados ou outras instituições.

E claro que a noite de encerramento deste espetáculo não poderia passar batido. Tudo começou com a apresentação do grupo Timbre de Galo, que mais uma vez emocionou o público com a encenação. Em seguida, todos os grupos subiram ao palco, desfilando com suas roupas típicas. Paulo Dutra iniciou o discurso de abertura quando todos já estavam posicionados e, para surpresa, a comemoração foi dobrada ao fim de sua fala: além dos grupos iniciarem oficialmente as apresentações finais, Paulo também deu a notícia da vitória do Brasil no futebol masculino contra a Alemanha, levando o ouro.

Quem estava por lá, também teve a oportunidade de ver no palco a família Cavalheiro cantando a música oficial do Folclore, além do Hino Nacional e do Hino do Rio Grande do Sul. Foi então que cada grupo fez sua apresentação final, marcando os espectadores de formas diferentes: o grupo dos Estados Unidos cantando Garota de Ipanema, a apresentação divertida do Peru, o grupo do Senegal emocionando ao representar os escravos sendo libertos, as vestimentas do grupo da Colômbia, a alegria do México, a tradição do Uruguai, a sincronia das danças da Letônia, as técnicas com as bandeiras do grupo da Bélgica, a dança e as vestes da Ilha de Páscoa, as flores e a performance do grupo de Guam, a alegria contagiante dos integrantes da Bolívia, a dança da Argentina, sem contar os integrantes brasileiros que, com culturas do Rio Grande do Sul, de Mato Grosso do Sul e de Goiás, mostraram para todos algumas das diversas tradições que existem dentro de nosso país.

E, para encerrar a noite, todos os voluntários foram chamados ao palco e aplaudidos pelo público. O sorriso de todos que assistiam este final, era de alegria e orgulho. Agora, só nos resta aguardar mais dois anos, para que o evento chegue mais uma vez em nossa cidade e continue trazendo esta mistura de cultura e alegria para os passo-fundenses.


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Gillian Krein

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