O Festival e a cidade por quem está em cima do palco

O Festival e a cidade por quem está em cima do palco

Ninguém queria seguir a placa que indicava a saída. A tarde da última quinta-feira (18) foi quente fora e também dentro do Casarão da Cultura. Os grupos que se apresentaram viram lá de cima do palco cerca de quatro mil pessoas curiosas e interessadas por conhecer os passos, as canções e as vestimentas que eles traziam consigo. Pontualmente 14 hora e os braços já levantavam as bandeirinhas do Festival e os ouvidos atentos esperavam o início do hino do evento, composto por Rodrigo Cavalheiro. “Festival, agita a cidade inteira. Festival, essa é a nossa bandeira”. Esse é o indicativo de que a tarde de apresentações só está começando e reserva muitas emoções aos espectadores.

Teve grupo passo-fundense, sul-matogrossense, colombiano, mexicano, letão e uruguaio em cima do palco dando um show para todos os presentes. Se o Festival Internacional de Folclore é a festa da integração, nada melhor que saber o que cada representante dos grupos de fora do nosso Estado está achando da cidade, do evento, do Rio Grande do Sul e até do Brasil.

Orquestra Violas de São Gonçalo

Diretamente de Amambai, no Mato Grosso do Sul, fronteira com o Paraguai, esse grupo de 20 violeiros busca difundir a viola caipira pelos locais em que ela não é muito conhecida. Com letras que remetem a vida sertaneja, eles buscaram fazer sua apresentação de modo a agradar o público majoritário naquela tarde do Festival: as crianças.  “Lá vem o pato, pata aqui, pata acolá”, foi assim que o grupo encerrou sua participação naquela tarde.

Ouça o que Glaidson Rocha Otano, um dos violeiros do grupo, disse sobre a cidade e o Festival:

Ballet Folclórico Internacional Sonia Gómez

Vindos de Neiva, no Departamento (o equivalente a um Estado aqui no Brasil) de Huila, na Colômbia, o grupo de 60 crianças e jovens anima pela primeira vez o público de Passo Fundo. De pés descalços, eles trouxeram um pouquinho da dança huilense para o público presente no Casarão quase lotado.

Sonia Gómez é diretora do Ballet Folclórico e conta o que ela achou de Passo Fundo e do Festival:

Grupo de Dança Mārupieši

Com dançarinos dos 16 aos a 50 anos e vindos da Letônia, o grupo fundado em 1989 traz a Passo Fundo e leva ao mundo a tradição letã. “A dança do casamento” fechou a participação deles na tarde da última quinta-feira.

Com a ajuda do guia voluntário, a bailarina Dace Micule destaca que a comida foi o que mais lhe chamou a atenção no país:

Grupo Ballet Folklorico Fiesta Mexicana

Lá de Monterrey, no México, o grupo trouxe, além da dança tradicional, a música ao vivo com violinos e o guitarrón mexicano.

Daniel Humberto Guzman Cuellar conta que a receptividade do público e a organização do Festival o cativaram:

CIA de Dança Popular Danzamérica

Nossos vizinhos do Uruguai trouxeram uma dança muito parecida com a gaúcha. Embora muito semelhantes na cultura, essa foi a primeira vez que o grupo veio para o Rio Grande do Sul para se apresentar.

Carlos David Laicovsky é um dos dançarinos do grupo e ressalta que além da receptividade, as comidas e bebidas típicas brasileiras lhe chamaram a atenção:


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